sábado, 18 de julho de 2015

Resenha: A cultura do supérfluo

Editora: Garamond
Aut@r: Pólita Gonçalves
Capa: Com uma foto que traduz o título do livro e seu objetivo, porém o efeito de estilo negativo, traz a sensação de amadorismo - por assim dizer, dando um aspecto feio. Aquela afirmação de comprar um livro pela capa, não iria funcionar neste daqui.
Narrativa: Perfeita!  A autora traz as verdadeiras perspectivas necessárias de preservação do cotidiano da sociedade, mostrando que o consumo é muito mais que ir no shopping e fazer compras.
Visão: Pegar no livro, a cultura do Supérfluo, é sentir um livro leve, que passa uma sensação de ser 100% "verde". Nas oito partes, o livro segue sua narrativa sempre muito didática, trazendo exemplos e links para que o leitor possa consultar e ampliar seu dicionário. Nos dois primeiros capítulos, a autora foca mais no consumo, procurando (des)construir o sentido que a sociedade conhece como consumo, mostrando seus tipos e quais os impactos no meio ambiente.
No terceiro e quarto capítulo a autora mostra como as coisas são produzidas e transportadas, preservar o meio ambiente é muito mais que plantar uma árvore. Já no quinto, sexto e sétimo capítulo, a perspectiva de preservação ambiental, de trazer as ações para o leitor. O que o leitor pode fazer para preservar o meio ambiente sem comprometer o orçamento ou perder muito tempo, entre outras justificativas.
Para finalizar, no último capítulo, a autora reforça que nós podemos mudar, que pequenas ações multiplicadas e somadas, resultam em grandes resultados. 
O que eu mais adorei no livro são os links que a autora faz dentro da leitura, traçando um caminho de evolução de hábitos para com o leitor, mostrando que é possível e que há necessidade de pesquisar e estudarmos mais sobre a realidade da sociedade e da natureza.

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